1º Desafio Manancial
Desafios
Para o 1º Desafio Manancial CEDAE, foi definida a prioridade para a apresentação de projetos agrupados em quatro temas:
Tema 1: Reflorestamento Ambiental
Levando em conta os impactos das operações de tratamento de água, o reflorestamento para proteção dos mananciais é algo necessário, mas não uma tarefa fácil. Mudas de árvores precisam de cuidados como água na medida certa, proteção contra o ataque de insetos e outros animais, manutenção regular e um importante investimento até que formem uma floresta, já que 30% das mudas morrem nos primeiros 3 (três) anos após o plantio.
Complementar ao processo de reflorestamento, o monitoramento e coleta de dados sobre a recuperação em andamento, são fundamentais para determinar o nível de sucesso do trabalho. Dentre os quais destacam-se o rastreio das mudas produzidas, mortalidade das mudas, avaliação de parâmetros quanto à altura e ao diâmetro dos indivíduos plantados, cobertura do solo, regeneração natural, características dos microrganismos, juntamente com a propriedade física e química do solo.
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Frente a este desafio, como poderíamos criar soluções inovadoras que possam trazer mais eficiência ao processo de produção das mudas, rastreio dos indivíduos plantados e monitoramento dos resultados?
Tema 2: Insumos Químicos
O tratamento de água para o consumo humano tem se tornado a cada dia mais complexo e necessário em função do crescimento das cidades e dos lançamentos de poluentes nos corpos hídricos. Este cenário configura um desafio para a gestão de uma estação de tratamento de água (ETA), com o duplo objetivo de manter a qualidade da água fornecida e aumentar a sua disponibilidade.
O tratamento convencional é composto pelos processos de coagulação, floculação, decantação, filtração e desinfecção. Estes processos demandam o uso de produtos químicos, também chamados de insumos químicos, para transformar a água bruta em água com qualidade para ser provida a sociedade de acordo com a Portaria 888/21 do Ministério da Saúde.
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Assim, como podemos criar soluções inovadoras para aperfeiçoar e otimizar o uso desses insumos químicos em conformidade com a legislação vigente, de modo a reduzir o custo na produção de água tratada?
Tema 3: Resíduos Sólidos
Um dos problemas enfrentados pela CEDAE é a busca pela redução da geração de resíduos, seu reaproveitamento e destinação adequada, tendo em vista a legislação vigente que regula atividades com potencial poluidor.
O maior desafio da indústria de produção de água potável está na disposição final do lodo sob os pontos de vista técnico, ambiental e econômico. No Brasil, o lodo gerado na indústria da água é enquadrado como resíduo sólido pela NBR 10.004/2004, portanto, não deve ser lançado nos corpos d’água sem tratamento prévio. Diante dessa preocupação com a disposição do Lodo de Estações de Tratamento (LETA), vêm sendo estudadas aplicações (reuso) para esse resíduo (subproduto da produção de água potável).
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Assim, busca-se identificar alternativas viáveis e soluções inovadoras de aplicação dos LETAs, gerando uma cadeia para agregar valor para este resíduo, com uma possível cadeia de negócio, verificando sua viabilidade econômica, técnica e ambiental.
Tema 4: Crédito de Carbono
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável definiu um plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade, gerando os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Dentre os “objetivos do milênio” estão previstos cidades mais sustentáveis e o combate às mudanças climáticas, questões intimamente ligadas aos nossos processos de produção e ao uso dos recursos naturais. A COP-26, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2021, tornou possível a criação de um regime de comércio estruturado entre países, regulamentando a compra de “autorizações” de emissão de carbono para ajudar a alcançar as metas climáticas.
Sabendo que as questões climáticas já são um tema prioritário para todos que esperam fazer parte desse novo mundo, a CEDAE, disposta a adotar comportamentos que podem ajudar a frear o aquecimento global, tem como principal meta em 2022 se tornar uma empresa sustentável, seguindo as diretrizes ESG, estimulando a bioeconomia, desenvolvimento ambiental, social e econômico com soluções sustentáveis em toda sua cadeia produtiva.
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Diante desse contexto, como podemos medir, controlar e reduzir a emissão de gases de efeito estufa, de todas as nossas unidades, e contabilizar os créditos de carbono gerando resultados para companhia de forma inovadora?