A Empresa

VOCÊ SABIA?

Sistema Guandu

• A ETA Guandu tem vazão de 45 mil litros por segundo: uma piscina olímpica cheia a cada 55 segundos
• População atendida: 9 milhões de habitantes
• Área: 270 mil m²
• O tratamento de água que chega na ETA Guandu consome diariamente 220 toneladas de produtos químicos. São 140 de sulfato de alumínio, 30 de cloreto férrico, 15 de cloro, 25 de cal virgem, 10 de ácido fluossilícico
• Para transportar 45 mil litros por segundo e abastecer 9 milhões de pessoas, são necessários 44 grupos moto-bombas, que consomem 46 mil megawatts por hora (MWh) de energia elétrica. Daria para suprir uma cidade de 160 mil habitantes
• Em 2007, a ETA Guandu entrou no Guinness Book, O Livro dos Recordes, como a maior estação de tratamento de água do mundo em produção contínua.

 

Elevatória do Lameirão

• Maior estação elevatória subterrânea do mundo, com estruturas hidráulicas construídas a cerca de 64 metros abaixo do nível do terreno
• A construção contou com 45 mil operários. O estádio do Maracanã, para comparar, contou com 2 mil operários
• Foram usados mais de 7 milhões de sacos de cimento, o suficiente para construir 14 Maracanãs. Fonte: Folha
• 35 mil m³ de concreto foram utilizados
• A obra exigiu a escavação e retirada de 70 mil m³ de rocha
• O diâmetro do túnel-canal é tão amplo (3 a 3,6 metros) que é possível entrar com um caminhão
• Os 43 km de túneis representavam a soma de todos os túneis construídos no Brasil até aquele momento (11 km do túnel entre a ETA Guandu e a elevatória somados aos 32 km do túnel-canal da elevatória ao reservatório dos Macacos)
• A elevatória é capaz de bombear 27.600 l/s e opera com vazão de 20.000 l/s, uma piscina olímpica a cada dois minutos
• Na década de 1960, a Elevatória funcionava a gás. Em janeiro de 1969, a estação passou a funcionar por energia elétrica.

 

Imunana-Laranjal

• O sistema começou como um complexo de produção de fornecimento de água potável, com vazão de mais de 500 litros por segundo
• A construção contou com 45 mil operários. O estádio do Maracanã, para comparar, contou com 2 mil operários
• A ETA do Laranjal teve a capacidade de produção de água tratada triplicada. Em 1962, aumentou para 3.100 metros cúbicos por segundo. Vinte anos depois, a ETA 2 agregou mais 2 mil. Já em 1998, a ETA 3 elevou a capacidade em mais 2 mil m³/s, dando ao complexo uma vazão total de 7.000 m³/s
• A ETA Laranjal consome 725 toneladas de produtos químicos por mês (550 de sulfato de alumínio, 5 de polieletrólito, 73 de cal micropulverizada, 49 de cloro gasoso e 48 de ácido fluossilícico).

 

Flúor

  • Para prevenir a cárie dentária, em 1974 um decreto federal determinou a adição de flúor no tratamento de água

  • A ETA Laranjal faz a fluoretação da água com cerca de 48 toneladas de ácido fluossilícico mensalmente

  • Na ETA Guandu, 10 toneladas do produto são utilizadas todo dia.

Construções históricas

  • Poço Cara de Cão / Chafariz da Carioca

    A primeira obra para abastecimento de água no município do Rio de Janeiro foi o Poço Cara de Cão, construído por Estácio de Sá na fundação da cidade, em 1565. Por volta de 1723, o primeiro chafariz foi construído no Largo da Carioca, e a população começou a ser abastecida através de chafarizes. A água chegava pelo Aqueduto da Carioca (os Arcos da Lapa), vinda do Rio Carioca. Esta foi a Fase dos Chafarizes, espalhados pelo centro do Rio.

  • AQUEDUTO DA CARIOCA/ ARCOS DA LAPA

    Foi inaugurado em 1750 para ampliar o abastecimento do Rio de Janeiro, levando água do Rio Carioca, em Santa Teresa, ao Chafariz do Largo da Carioca.
    Em 1896, com o abastecimento da cidade encanado, o aqueduto virou viaduto para bondes.
    Os Arcos da Lapa são uma atração turística conhecida mundialmente.

  • RESERVATÓRIO RIO D’OURO

    Inaugurado em 1880 por D. Pedro II, faz parte do Sistema Acari e é um dos responsáveis pelo abastecimento da Região Metropolitana até hoje. Fica na Reserva Biológica do Tinguá, com uma piscina de águas cristalinas vindas de seis pequenas captações. É decorada com uma fonte de autoria do escultor francês Albert-Ernest Carrier Belleuze, professor de Auguste Rodin e arquiteto do teatro Ópera de Paris. Este orgulho da Companhia é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).

Fotos: Acervo Cedae

 
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