REPLANTANDO VIDA
Ações ambientais
O programa Replantando Vida mantém viveiros florestais na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu, na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de São Gonçalo, na ETE Alegria, no Reservatório Victor Konder, na Caixa Velha da Tijuca, no Complexo do Alemão e na Colônia Penal Agrícola de Magé. As unidades têm capacidade de produzir 2 milhões de mudas por ano de 254 espécies nativas da Mata Atlântica, das quais 40 estão ameaçadas de extinção.
No interior do Estado, dois novos viveiros beneficiarão a Bacia do Rio Paraíba do Sul: um na Penitenciária Luiz Fernandes Bandeira Duarte, em Resende, e outro no Presídio Diomedes Vinhosa Muniz, em Itaperuna. Serão, respectivamente, o segundo e o terceiro viveiros dentro de presídios, seguindo o modelo implantado em 2014 na Colônia Agrícola de Magé.
As equipes de reflorestamento do Replantando Vida atuam continuamente nas bacias dos Rios Guandu e Macacu, que, juntos, abastecem mais de 12 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Além de atender as frentes de plantio da Cedae, as mudas produzidas nos viveiros são utilizadas para apoiar iniciativas de instituições alinhadas com a restauração de ecossistemas.
Compromisso com a ressocialização
Um dos principais polos do Replantando Vida é o Centro de Ressocialização Chagas Freitas, ecossistema criado pela Cedae na ETA Guandu, em Nova Iguaçu, para recebimento, orientação e capacitação de pessoas em cumprimento de pena. A unidade conta com equipe técnica que coordena o processo de contratação e capacitação, que inclui seleções em presídios, entrevistas, ambientação e treinamento dos apenados para atuação nos setores da Companhia.
Por meio das ações do Centro de Ressocialização Chagas Freitas, a mão de obra prisional passa a participar ativamente do ciclo de atividades da Cedae, realizando tarefas relacionadas ao tratamento de água, confecção de uniformes, jardinagem, atendimento no call center, além de serviços gerais, administrativos e operacionais.
Na frente ambiental, os integrantes atuam em todas as etapas da cadeia produtiva da restauração florestal, que vão desde a coleta de sementes, produção de mudas florestais, plantio, manutenção e monitoramento dos reflorestamentos para proteção e recuperação de mananciais.
Dados do programa
- Mais de 25 prêmios e selos de sustentabilidade e responsabilidade social conquistados;
- 600 apenados trabalham atualmente no programa;
- 6 mil pessoas já passaram pelo Replantando Vida;
- O programa produz mudas de 254 espécies nativas da Mata Atlântica, 40 delas ameaçadas de extinção;
- Os viveiros têm capacidade de produzir quase 2 milhões de mudas por ano;
- Ao todo, 4,5 milhões de mudas já foram plantadas, num total de 2 mil hectares de áreas verdes recuperadas;
- 7 viveiros florestais mantidos na Região Metropolitana do Rio e 2 novos viveiros em construção no interior, que vão beneficiar a Bacia do Rio Paraíba do Sul (Resende e Itaperuna);
- Trabalho contínuo de reflorestamento às margens do Rio Guandu, responsável pelo abastecimento de mais de 10 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e do Rio Macacu, que abastece mais de 2 milhões de pessoas no Leste Fluminense por meio do Sistema Imunana-Laranjal;
- Programa de Restauração Florestal do Corredor Tinguá-Bocaina vai recuperar, até 2050, mais de 30 mil hectares de mata em trecho que engloba nove municípios do Rio de Janeiro.