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14/11/2024

Em seminário da Aesbe, Cedae afirma inovação como política da empresa

 

Foto: Luis Alvarenga

 

A constante busca da Cedae por métodos inovadores para garantir a segurança hídrica na Região Metropolitana foi o tema de apresentação do diretor-presidente da Companhia, Aguinaldo Ballon, no Seminário Nacional Universalizar - Aesbe 40 Anos, nesta quarta-feira (13/11). Organizado pela Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), o evento reuniu em Brasília (DF), entre os dias 12/11 e 14/11, autoridades, especialistas e profissionais do setor.

Um dos convidados do painel “Tecnologias Inovadoras para a Eficiência do Setor de Saneamento”, Ballon explicou que, após a concessão, a empresa pôde concentrar seus esforços e investimentos na busca pela segurança hídrica. Para isto, ampliou sua atuação para além do tratamento da água, adotando como prática levar a tecnologia e as soluções inovadoras para os próprios mananciais. Além disso, cada medida bem-sucedida foi adotada como política permanente.

- Precisamos não só inovar, mas internalizar esse processo para que estas atividades possam ter permanência, consistência, e para que o processo de inovação venha a ser adotado de forma permanente não só no tratamento de água, mas em outras atividades que desafiam a Companhia no nosso dia a dia – afirmou.

Ele lembrou que o processo começou na Lagoa Grande do Rio Guandu, que fica próxima ao ponto de captação de água da Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, com ações como o bombeamento de água do rio para a lagoa, em 2021, e o emprego de boias de ultrassom, em 2022. As ações eliminaram a proliferação de algas que poderiam causar alterações no gosto e cheiro da água. Em seguida, foram instaladas duas Unidades de Tratamento de Rios (UTRs) nos rios Poços e Queimados, que desaguam no local. O resultado foi a recuperação ambiental da lagoa.

Mais eficiência
Outro destaque foi a criação do laboratório de controle de qualidade do Sistema Guandu, o Libra, em 2023. A unidade faz o monitoramento constante dos mananciais, utilizando técnicas modernas e precisas que permitiram reduzir em 10% o uso de produtos químicos.

- Tudo isto, além de impactar na segurança hídrica, tem impacto no tratamento, porque a água de melhor qualidade já demanda menos produtos químicos; tem impacto financeiro, porque a dosagem mais exata reduz os custos; e impacto ambiental, gerando menos lodo residual, além de uma retirada menor da natureza, considerando a cadeia produtiva do produto químico desde a extração até o transporte – comparou Ballon.

Além dele, participaram do evento o gestor de Governança Socioambiental da Cedae, Allan Borges, e a assessora Especial da Presidência e Chefe da Assessoria de Contratos de Concessão e Regulação da Companhia, Flavia Accioly.

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