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05/07/2024

Cedae compartilha sua experiência de concessão com outras empresas públicas

Presidente da companhia foi convidado para abrir a primeira reunião da Câmara Técnica de Parcerias da Aesbe

A experiência da concessão de parte dos serviços da Cedae foi compartilhada com representantes de empresas de saneamento de várias partes do Brasil, na última quinta-feira (4/7), durante evento da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe). Convidado para abrir a primeira reunião da Câmara Técnica de Parcerias da Aesbe, o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon, relembrou as etapas do processo, a elaboração do modelo de concessão pelo BNDES, as resistências à mudança e os resultados dos leilões dos blocos, durante palestra “Parcerias Público Privadas, o aprendizado da Cedae e seus projetos em andamento”.

Durante mais de uma hora, Ballon falou para uma plateia atenta e interessada em aprender com a experiência da Cedae para ajudar suas empresas a encontrar a melhor forma de buscar no setor privado os investimentos que o saneamento precisa, sobretudo para cumprir as metas de universalização dos serviços, e o setor público não tem capacidade financeira de realizar. Ele pontuou os desafios passados e atuais e a condição especial da Cedae por ter a gestão da ETA Guandu, a maior estação de tratamento em produção contínua do mundo.

O executivo também destacou as mudanças que a Cedae passou com a concessão, deixando de ser apenas uma empresa de engenharia para incorporar conceitos ESG (Ambiental, Social e Governança), sobretudo diante da preocupação de preservar os mananciais que fornecem a água captada pela companhia. E fez uma avaliação positiva do processo de concessão.

- Foi uma decisão acertada do Governo do Estado deixar a gestão desses sistemas hídricos na mão do próprio estado, que tem compromisso com a segurança da população – afirmou Ballon, ao pontuar a diferença entre a concessão, que foi o modelo adotado pela Cedae, e uma privatização.

No modelo fluminense, captação e o tratamento da água que a população recebe foi mantida com a Cedae, enquanto a distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto foram transferidos à iniciativa privada por prazo determinado e mediante compromisso com metas de investimento e expansão dos serviços.

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