Foto: Luis Alvarenga
As medidas adotadas pela Cedae para garantir a segurança hídrica da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro foram o tema de apresentação do gerente geral de Controle de Qualidade e Tratamento da Cedae, Robson Campos, no Seminário de Segurança Hídrica e Energia – Do G20 à COP30 na Casa G20, em Ipanema, nesta terça-feira (12/11).
Robson foi um dos convidados do painel “A importância das Regras Operativas do Sistema Hidráulico Light Guandu para a Segurança Hídrica da Bacia do Rio Paraíba do Sul e Região Metropolitana do Rio de Janeiro”. Durante a apresentação, ele lembrou de desafios enfrentados para garantir a estabilidade e a qualidade do abastecimento, e como eles mudaram a forma de a Companhia atuar.
- Tivemos uma longa estiagem em 2014 e, em 2021, o último episódio de alterações no gosto e cheiro da água. Já vamos para o quinto verão sem nenhuma alteração. A grande lição que tiramos destes dois episódios foi que a gestão (das bacias hidrográficas) tinha que ser integrada. Se uma empresa de saneamento não se voltar para a sociedade, para a academia, para os comitês de bacias, ela não tem condições de entregar água de qualidade para a população - afirmou.
Controle de qualidade
A partir daí, a Cedae passou a atuar diretamente nos mananciais, em parceria com a Secretaria Estadual do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com ações como a implantação de Unidades de Tratamento de Rio (UTRs) e o bombeamento de água do Rio Guandu para a Lagoa Grande, entre outras, que levaram à recuperação ambiental da lagoa.
A Companhia investiu também no controle de qualidade, com a inauguração do laboratório Libra e a criação da Gerência Geral de Controle de Qualidade e Tratamento. O próximo passo é a criação do Centro de Monitoramento Ambiental, prevista para até o final de 2025, que vai monitorar em tempo real as bacias do Guandu e Guapiaçu-Macacu.