A respeito da reportagem “Manobra com argila acabou despejando metal pesado”, publicada no jornal O Globo hoje, 7 de abril, que de forma imprudente e com uma série de inconsistências na apuração divulgou informação incorreta de que a água distribuída à população do Rio de Janeiro estaria “contaminada” por produto tóxico, a Cedae vem a público esclarecer que:
• A água distribuída pela Cedae é segura para o consumo e não está contaminada com metal pesado;
• Na matéria, há erro na descrição do uso do Phoslock, ou argila lantânica, produto que contém 5% de lantânio;
• Como divulgado desde 2020, o produto foi usado no combate às algas produtoras de geosmina/MIB na Lagoa Grande, próxima ao Rio Guandu;
• O lantânio não é metal pesado, é terra rara, usado inclusive em remédios para humanos;
• A aplicação do produto em baixíssimas dosagens foi um procedimento regular e autorizado pelos órgãos ambientais competentes, Inea e Ibama;
• Não houve lançamento da argila lantânica na água tratada e distribuída à população;
• Antes de obter autorização do Inea, a Companhia analisou dezenas de artigos no mundo inteiro que atestavam que o uso do produto em meios aquáticos não apontava toxicidade;
• Antes de sua utilização na lagoa, o produto já era utilizado no Brasil e no mundo por outras empresas e já possuía credenciamento e autorização para aplicação no Ibama;
• Durante a manobra no Guandu, não houve lançamento de argila lantânica na lagoa, conforme título da reportagem, que cometeu o desserviço muitas vezes compartilhado por redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas gerando insegurança em relação à qualidade da água distribuída no Rio de Janeiro.
O fato gera insegurança, ainda mais em um momento tão importante em que a água é um dos principais aliados da população no combate à pandemia do coronavírus.
A Cedae afirma que a população pode consumir a água com segurança, que os padrões estão de acordo com a legislação vigente e que tomará as devidas providências em relação aos autores da desinformação ao consumidor. Este é o maior prejudicado pela disseminação de fake news.